terça-feira, 29 de setembro de 2015

VÔO DE GALINHA.

As medidas de ajustes financeiros da equipe econômica do governo federal são indicativas de que agora, em 2015, são necessários procedimentos não muito populares, mas necessários, para que em 2016 o país retome o curso do equilíbrio das contas públicas e consequentemente o planejamento para se desenvolver. Veja o que disse, sobre o ajuste fiscal, o Secretário do Tesouro Nacional Marcelo Saintive:
Mas ao que tudo indica por aqui, o governo Rosinha Garotinho quer afundar o bote salva-vidas da economia nacional, e local principalmente, insistindo no empréstimo via lançamento de títulos na Bolsa de Nova York, vinculado ao Dólar Americano, que em desempenho assemelhado aos melhores alpinistas já ultrapassou a marca dos R$ 4,00! Não se sabem exatamente as razões para que a prefeita Rosinha Garotinho e o secretário de governo mantenham as declarações, se por blefe, por ódio ou por incompetência mesmo, mas o fato é que depois de quebrarem a prefeitura, querem exterminar o futuro da cidade de Campos, não entendendo que todos os seus esforços não passarão do mesmo que as galinhas usam para tentarem voar, ou seja, não irão longe. Ao insistirem neste empréstimo bilionário apenas ajustarão as próprias contas deixando um saldo indigesto, até impagável, para a sociedade e empresários de Campos, além dos próximos governantes, que em um cenário montado com o Dólar Americano em R$ 3,10, levaria 20 anos para ser pago, mas agora com a cotação em mais de R$ 4,00.... Por isso, é necessário que a partir deste momento a população de Campos finalize esta campanha contra a VENDA DO FUTURO, visto estarmos processando buscas no portal do TRE dos números dos títulos nas mais de 13.000 assinaturas que recolhemos até o momento. Aliás, nada mais próprio a população finalizar esta campanha na plenitude do ato de cidadania, acessando o formulário abaixo, assinando-o e nos indicando como recolhe-los (observatoriocampos@gmail.com). Cidadão de bem que ama Campos, contamos com a sua parceria para finalizar a campanha. Aos que já assinaram, fica o nosso agradecimento, contando que busquem mais assinaturas, com os conhecidos, e da mesma forma nos informe com pegá-las.



Vale lembrar que o formulário deverá ser ajustado à folha para impressão em qualquer impressora.


Todo o esforço do voo de galinha que o governo Rosinha Garotinho pretende, não considera a lógica dos ajustes necessários, como administrar bem as receitas dos royalties que não param de encher o bilionário cofre da prefeitura, que só em 2015, até junho, acumulam:

Outras medidas, ficam por conta de controle dos gastos, que não deveriam continuar a pagar mais de R$ 26.000,00 ao funcionário cedido pela Petrobras, R$ 1,5 milhão/mês à PCE - presta péssimos serviços, seja por atrasos nas obras ou má execução -, aditivos de obras intermináveis - Cidade da Criança e RJ-216, por exemplo, R$ 61.000,00 - limpeza de terreno -, R$ 2.900,00/mês à funcionária que exerce cargo de vereadora em outro município, mais de R$ 1 milhão em aluguéis de carros, milhões pagos em viagens aéreas desconhecidas, dentre outros. O mais é planejar e investir em setores de desenvolvimento, como o industrial e o turístico, aproveitando as vocações locais e regionais.

Enfim, ficam para reflexão as mensagens do Ministro Levy sobre o atual quadro econômico e os procedimentos recomendados:

 








domingo, 13 de setembro de 2015

OPERAÇÃO BATATA QUENTE

Desta vez, foi a nossa vez de termos o 11 de setembro em nossa história, você pode até dizer que a comparação é exagerada, mas temos que concordar que nunca será esquecido o que aconteceu nesta data, no ano de 2015, no Centro Administrativo José Alves de Azevedo, Sede da Prefeitura de Campos, quando o governo Rosinha Garotinho tratou com a mesma técnica que é utilizada quando se passa uma batata quente, o caso da responsabilidade administrativa do Aeroporto Internacional Bartolomeu Lisandro, ou seja: às pressas.

 Inicialmente delegada responsabilidade à prefeitura por 35 anos, pelas Portarias 152 e 189 da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, por convênio assinado em 11 de outubro de 2013, o que seria inicialmente o prazo de transição para que a prefeitura assumisse a administração do aeroporto, serviu como ponto de adiamento, até o limite, cujo prazo para que a prefeitura assuma definitivamente o aeroporto, expira agora em 1º de outubro de 2015. 

Por isso, em cima da hora, surge esta "audiência" para que pareça o tratamento deste importantíssimo modal ser feito da melhor forma. Não está sendo da melhor forma, primeiro pelo esvaziamento da própria prefeita Rosinha Garotinho, que justificou a sua saída da "audiência" para tratar de outros compromissos, segundo pela ausência de secretarias importantes para o tema, como a de Obras e o IMTT, e terceiro, mas não menos importante, a ausência de estudos mais consequentes, como o de mobilidade, para oferecer à Campos amplas condições de inserção no cenário mundial, e não mais ficar discutindo se haverá linha aérea para o Rio de Janeiro ou Vitória por uma única operadora de voos, lembrando que o aeroporto está classificado como internacional.



De início, o que foi anunciado como "audiência" pública, na verdade foi um exercício de audiência pelos presentes no auditório, população, mas nenhuma audiência por parte da prefeitura, que preferiu receber as contribuições da população presente de forma escrita. Assim, após apresentação pelo sr. Paulo Roberto Pereira, da PCE, que discorreu de forma sucinta os estudos de mercado, engenharia, ambiental e econômico financeiro, dando conta que a partir de 2025 as atuais aeronaves de até 72 passageiros, serão substituídas por aeronaves maiores, do porte dos boeings, o Observatório Social encaminhou duas perguntas, sendo resumidamente:

1- Quais os estudos para os impactos viários, mobilidade urbana, realizados? Existem? Se positivo, quais as medidas mitigatórias para os impactos viários das operações do aeroporto?

2- Pelo escopo apresentado pela PCE, não foram colocadas metas da prefeitura para a exploração do aeroporto, como isso ocorrerá?

A resposta à primeira pergunta, que o sr. Paulo Roberto Pereira ofereceu, não foi das melhores, pois disse que no estudo ambiental foram feitas avaliações quanto as AVES que tem rota na região do aeroporto. Como assim????

Depois dessa, não houve como não pedir a palavra para ressaltar ao sr. Paulo Roberto Pereira que a pergunta escrita desejava ter como resposta as medidas com relação aos impactos viários e à mobilidade urbana, não tendo nada a ver com as AVES.

Diante do entreolhar assombrado com o presidente da CODEMCA, Wainer Teixeira, o sr. Paulo Roberto Pereira, ficou sem resposta, sendo socorrido pelo presidente da CODEMCA, que sem ter muito a dizer mencionou que a questão da mobilidade urbana é afeta ao IMTT, e que a área do aeroporto não é tão urbana assim..., dando sequência, como resposta para a segunda pergunta, disse que há maiores detalhamentos no material que poderá ser solicitado pelo e-mail: consultapublicaaeroportocampos@gmail.com



O que está diante de nós, é a consolidação de uma das frases mais repetidas nas escolas de urbanismo: "o sistema de transporte é o principal indutor de desenvolvimento", ou seja, a partir do modal portuário, está em vias de implementação a EF-118, que será seguida pela EF-354 (ligará ao Oceano Pacífico), modais ferroviários considerados inclusive como de passageiros, segundo solicitações que verbalmente fiz (ratificando a feita na primeira audiência da ferrovia, ocorrida no Rio de Janeiro), ao Secretário de Estado de Transporte, Carlos Osório, na audiência pública, ocorrida em 17 de julho deste na Universidade Cândido Mendes, para que sejam viabilizadas as condições de transporte de passageiros. Agora, segue o modal aéreo, tido para os usos tanto de passageiros, como de cargas, sendo considerado um porto seco. Isso tudo sem falarmos do rodoviário.


Enquanto não é tratado de melhor forma a infraestrutura para o nosso desenvolvimento sustentável, a corrida agora é em alta velocidade, pois o que a prefeitura irá fazer é delegar à iniciativa privada, por 30 anos, a administração do aeroporto internacional Bartolomeu Lisandro, sem que fique claro qual o protocolo de intenções, com metas claras para os próximos 10, 20 e 30 anos, sem que sejam qualificados os espaços e os modos de transporte quanto a expansão, diversidade e integração, sem que esteja claro qual o tipo de aeroporto a cidade de Campos quer ao final dessa concessão. Por relaxamento dos deveres e das obrigações, poderá a iniciativa privada devolver o aeroporto sem a adequada qualificação de suas instalações, como o acréscimo de uma pista de pouso e decolagem, explorando o que puder da cidade e região, e nos devolvendo uma batata mais quente do a que temos agora, visto sobretudo a explosão demográfica e de usos que estarão consolidados nessa perspectiva, onde serão adotadas medidas corretivas e não de planejamento.


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

OS PLUTOCRATAS ENTRE NÓS.

Diz-se por definição literária, que o regime onde os interesses dos mais ricos e as suas influências prevalecem de forma determinada nos destinos da sociedade de forma em que o poder é exercido pela riqueza, chama-se plutocracia. Entendido isso, os regimes enaltecidos como democracia, em todo o mundo, são em sua maioria plutocracias disfarçadas e cinicamente mantidas como ferramentas eficientes de manipulação desses dominantes endinheirados, por diversas formas, seja comercial ou corporativa, não se excluindo as de governo. 

Caso assim não fosse, estariam os chamados populistas multiplicando o desenvolvimento do homem, não aumentando a pobreza e dependência da população carente que dizem assistir, defender e atuar nas causas. Porém, os populistas, nenhum deles, é um humilde dono de uma casinha. Estaríamos, ainda, sendo privados de assistir toda a crise migratória atual da Europa, com casos cada vez mais desumanos, próximos ao genocídio, todos menos democráticos, enquanto falta de direitos, condições de igualdade e distribuições dos direitos individuais.

Então, não conhecemos o que é de fato democracia, apenas os seus vilões, ilustrados pelos plutocratas, os regimes totalitários, onde supostamente se comem criancinhas e se matam velhinhos. Mas e os jovens sem oportunidades da democracia disfarçada, real plutocracia, não importam os assassinatos de seus sonhos e oportunidades?, o caso menino sírio afogado decorrente da busca desesperada pela vida, será apenas mais uma cobertura que conferirá ao seu autor o Prêmio Pulitzer ou a capa da National Geographic? Arguimos, então, quem deve desaparecer senão os plutocratas?, mas a nossa indignação é contida diante do reconhecimento de que ao Autor da vida cabe a decisão, por isso entregamos em Suas mãos os designos destes plutocratas. 

Os interesses dessa falsa democracia infelizmente andam mais próximos de nós do que se imagina, vejamos os casos em que faltam medicamentos nos postos de saúde, onde a obra importante de um hospital na baixada campista está parada enquanto monta-se e desmonta-se palco por R$ 691 mil, onde a obra da Cidade da Criança, tem vários aditivos, que somados ao orçamento inicial já atingem os R$ 22 milhões - com o anúncio de sua inauguração prevista para outubro próximo, certamente na mais clássica estratégia plutocrata, via populismo, que também é a manifestação disfarçada de poderosos capitalistas -, ultrapassando os limites da Lei 8666/93, para prevalecer quem vê pequeno, míope, em sua ignorância na ilusória satisfação de uma criança ao coincidir esta inauguração com o "mês da criança": outubro.

Existem outros indicativos da presença dos plutocratas entre nós. Acaso, não são práticas plutocratas o sumiço de R$ 110 milhões, a limpeza de terreno por R$ 60,8 mil, a construção de calçada por R$ 128 mil, os pagamentos em carros alugados de mais de R$ 1 milhão, os pagamentos das viagens aéreas de mais de R$ 1,4 milhão, os R$ 2,7 milhões direcionados à TECTRAN - Plano de Mobilidade Urbana que não saiu e talvez nunca tenha estado no papel -, os R$ 1,5 milhões mensais à PCE, os mais de R$ 26 mil mensais ao funcionário cedido com ônus pela Petrobrás? Somem aí - estes poucos exemplos que não esgotam os desperdícios - e constatarão as razões da falta de dinheiro, que de fato concordamos que há, mas por má gestão de nossa riqueza, pelos plutocratas, que agora querem VENDER O FUTURO! 

Como se não fosse suficiente, o anúncio das obras na Lagoa do Vigário na semana que passou, com prazo para a conclusão de 01 ano, fez superar a plutocracia deste governo, que embora tenha na voz da prefeita dito que a prefeitura está quebrada e que ela, Rosinha Garotinho não tem máquina para fabricar dinheiro, aumenta a incompreensão para a VENDA DO FUTURO. Afinal,  a prefeitura está quebrada ou não? Por quê faltam remédios e a mobilidade urbana é uma desordem? O que aconteceu ao Fundo Municipal de Saúde? E a RJ 216 que não termina? E a crise do HGG e do Hospital Ferreira Machado? A obra da Lagoa do Vigário será mais uma obra para ficar paralisada?

























A empresa Águas do Paraíba, ao que parece, estará envolvida neste empreendimento da Lagoa do Vigário, que não é barato, e em geral, é executado por consórcios privados.
Mas se a saúde financeira da empresa Águas do Paraíba permite, mesmo em momento de aperto, que ao menos não aumentem as nossas contas de água e esgoto.


Fotos: Facebook/Narcizo Júnior


 Mas nem só de plutocratas é feito o mundo, assim, vimos fazer o convite para que a população de Campos e região participe do seminário que se desenvolve quinzenalmente na Faculdade de Direito de Campos, aos sábados, à partir das 08:00h, cujo o tema é: ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO. Sendo dinâmico e interativo, o seminário já teve as suas duas primeiras sessões, que foram interessantíssimas e promete para os próximos sábados. É oportunidade para debater os vários assuntos que nos afetam diariamente, seja em que área for, sobretudo pela diversidade de pensamentos e formações tanto da plateia quanto dos condutores deste seminário. Não percam! Abaixo, segue  a programação: