UM ATÉ BREVE, QUANDO PODERIA SER UM ADEUS, OU ATÉ NUNCA.

Neste início de 2016, após verdadeiros "PRESENTES DE GREGO", dentre os quais o que aumentou as alíquotas de todos os setores produtivos do município, além de tributos como o IPTU, que atinge à todos os cidadãos, a prefeita entra em período de licença temporária, mas bem que poderia aproveitar a deixa e sair definitivamente, ou melhor, indefinidamente, dando um até nunca em vez de um até breve.

A despeito do crédito de R$ 200.880.436,17, concedido pela Caixa Econômica Federal - que dentro do prazo da Lei de Acesso à Informação, 12527/2011, não forneceu a este Observatório as informações requeridas no ofício 022/2015 - , na ausência da prefeita, eis que o secretário de saúde emite extrato de R$ 5.910.000,00 (cinco milhões e novecentos e dez mil reais), para contratação de empresa especializada em TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI), o que comprova a total falta de crédito por irresponsabilidades nas aplicações dos recursos públicos, haja vista a enorme necessidade de conclusão das obras do Hospital são José.

Mas foi esquecido o CENTRO DE INFORMAÇÕES E DADOS DE CAMPOS o CIDAC, que apesar de ter orçamento próprio, tem em suas atribuições objetivos relacionados com o objeto contratado, veja abaixo o menu de serviços do CIDAC:

É amplo no que se refere a TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, então pergunta-se: NÃO SERVE AOS PROPÓSITOS DO CONTRATO ? NÃO PODERIAM OS R$ 5.910.000,00 SEREM INVESTIDOS DO HOSPITAL SÃO JOSÉ ? O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL - trata-se de verbas voluntárias relacionadas à saúde - não pode agir ? Fica a denúncia. O CIDAC gasta onde os recursos de seu orçamento ?

Ainda há o quarto termo aditivo, de R$ 4.482.000,00, que somam R$ 10.392.000,00 (dez milhões, trezentos e noventa e dois mil reais) - daria para construir um novo hospital - , pago a Giespp Gestão Inteligente de Educação e Saúde Pública e Privada Ltda., para prestar serviços de contratação de uso de solução web para modernização tecnológica da prefeitura de Campos, incluindo sistemas de gestão da educação pública, por mais 12 meses (http://www.fmanha.com.br/blogs/nacurvadorio/2016/01/11/campos-r-59-milhoes-por-tecnologia-da-informacao/).

Nesta crise, o que não se abala de jeito algum é a gastança da prefeitura, governo Rosinha Garotinho, que esbanja até no pagamento de R$ 107.910.677,61, a título de deságio, ou popularmente juros da operação financeira de crédito - VENDA DO FUTURO -  firmada com a CAIXA, onde a operação foi de R$ 308.791.113,78, sendo creditado para a prefeitura o valor de R$ 200.880.436,17, veja mais detalhes em (http://www.blogs2.fmanha.com.br/zepaes/2016/01/12/venda-do-futuro-aberta-a-caixa-preta/), e cópia do contrato abaixo:

É por essas e outras razões que a participação do cidadão é imprescindível, não teremos celeridade e responsabilidade com os recursos públicos se dependermos das ações de terceiros, como os políticos, membros do MP e do judiciário, somente. A população deve se mobilizar e demonstrar o seu descontentamento, sobretudo quando paga a conta de tanta irresponsabilidade. Desta forma, uma das maneiras de fazer isso é pressionar os responsáveis através da lei de acesso a informação, como fazemos neste momento com a CAIXA, que extrapolou o prazo para as respostas às perguntas que encaminhamos em 22 de dezembro de 2015.

Desta forma, recorremos à presidência, corregedoria e à ouvidoria da CAIXA, sem deixarmos de encaminhar à Controladoria Geral da União (CGU), o seguinte ofício:

Queremos as respostas, por direito, chega de desperdício de dinheiro público e má gestão, Campos precisa e merece se desenvolver.

Governo Rosinha Garotinho, até nunca!