quarta-feira, 14 de setembro de 2016

NILO PEÇANHA RETORNARÁ.

Hoje, em reunião no COPPAM, foi tratado a remoção da estátua do Dr. Nilo Peçanha, da avenida de mesmo nome. Estiveram presentes, os representantes do: Grupo de Trabalho (GT) responsável pelas comemorações do centenário das Obras de Melhoramentos de Campos - criado a partir pelo Decreto 157/2016 - , do COPPAM, da Academia Campista de Letras (ACL), do Instituto Histórico e Geográfico de Campos (IHGCG), deste Observatório, do Museu Histórico de Campos, da Associação de Imprensa Campista (AIC) e da comunidade de Campos. Inicialmente, foram feitas considerações pelos representantes do IHGCG, que apresentaram vários documentos históricos, dentre os quais matérias jornalísticas, leis, decretos, publicação em diário oficial e selo comemorativo de 1967. Ao fim da exposição o IHGCG, se posicionou contrário a remoção da estátua e, favorável ao seu retorno.











Seguindo o entendimento de impertinência e incorreção histórica, quanto a remoção da estátua, os demais componentes da mesa se posicionaram de acordo com as manifestações do IHGCG. O único posicionamento contrário a reinstalação da estátua do Dr. Nilo Peçanha, em seu local histórico, foi o presidente da ACL, Hélio Coelho, que defendeu o seu posicionamento favorável a remoção da estátua, da Avenida Nilo Peçanha, para ser instalada na Praça Nilo Peçanha (Jardim São Benedito). Os presidentes do COPPAM e da ACL, disseram nada saberem a respeito das razões para a remoção da estátua, especialmente quando indagados a respeito, por este Observatório. Contudo, ficou evidente que o presidente da ACL, ao menos, tinha conhecimento das razões, pela ênfase de sua defesa relativo a remoção e nova instalação da estátua do Dr. Nilo Peçanha, na Praça Nilo Peçanha.

Na defesa de motivos para a manutenção da estátua do Dr. Nilo Peçanha, em seu local histórico, desde 1967, este Observatório, apresentou ainda, as razões para a criação e as atribuições do GT criado pelo Decreto 157/2016, em destaque no topo do decreto (elaboração e acompanhamento da programação comemorativa do centenário):



Não havendo, no decreto, quaisquer atribuições para o GT, quanto a remoção da estátua. 
Também, este Observatório, apresentou o estudo preliminar de viabilidade técnica para qualificação urbanística (abaixo) do espaço de instalação da estátua do Dr. Nilo Peçanha, sendo o mesmo acolhido e elogiado pelos presentes, com o compromisso de ser apensado à ata da reunião e posteriormente encaminhado em forma de ofício à prefeita Rosinha Garotinho.



A proposta, é ampliar a base do espaço onde se encontra instalada a estátua, eliminando os degraus existentes, promovendo ampla acessibilidade, que inclui a instalação de moderadores de tráfego lindeiros. O trecho do retorno, a partir da Rua Barão de Miracema para a Avenida Dr. Nilo Peçanha, seria incorporado a área atual da estátua, criando um ambiente mais amplo, adequado e seguro para a contemplação do que propomos ser o Memorial Dr. Nilo Peçanha, com melhorias na instalação da estátua, bem como na iluminação ornamental, de modo a conferir o devido valor que o personagem e a paisagem históricos merecem, onde, ainda, a pavimentação e as sinalizações complementariam a requalificação urbanística do ambiente urbano.
Para a manobra do fluxo viário, a partir da Rua Barão de Miracema, sentido Avenida Dr. Nilo Peçanha, propomos a utilização da baia de retorno existente nas proximidades da Campos Neon.

Para concluir, ficou decidido por ampla maioria, o retorno da estátua do Dr. Nilo Peçanha ao seu local de origem, reposicionando-a de frente para quem trafega a partir da rotatória do Contorno, sentido Avenida José Alves de Azevedo. Quanto a evolução dos debates para as melhorias propostas preliminarmente, no estudo apresentado por este Observatório, embora de agrado geral, ficou definido que posteriormente se tratará do assunto, onde outras propostas poderão ser igualmente apresentadas e debatidas.

É importante ressaltar, que em 25 de outubro de 1967, a estátua do Dr. Nilo Peçanha, doada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, foi instalada e, na mesma data do ano de 2017, fará 50 anos, devendo ser a data limite para as implementações das melhorias urbanísticas para o trecho, que ora propomos.

2 comentários:

  1. O vento matreiro age na cegueira da uma sociedade nua de conhecimento.
    Parabéns Atalaias vigilantes!

    ResponderExcluir
  2. Grato, Wilton. Junte-se a nós.

    Abç. Renato Siqueira

    ResponderExcluir